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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Finalmente, a Meadinha

      A Serra da Peneda é um dos mais importantes sítios de escalada de Portugal (senão o mais importante). Não admira, por isso, que já há muito tempo O GDC de Vilarelho pensasse em visitá-la.   A oportunidade surgiu no passado dia 9.  Havia dois objectivos: o grupo mais numeroso, constituído pela Sana,  pela Elza Pinto, Pelo Manuel Rodrigues, pelo Manuel Machado, pela Leninha, pelo Jacinto,   pelo   Adriano  e  pela Dores realizou uma marcha.
       Para escalar fui eu - Valdemar -  e o João Animado. Fizemos duas vias: a primeira foi a "Queles". Foi nesta via que fiz pela primeira vez um passo de grau 7. Bom, mas importa referir que se não fosse o pedal que o João, generosamente, lá deixou para mim, ainda agora lá estava a patinar. É claro que o João não se livrou de me ouvir, por me ter dito antes que o passo era 6c. Para ser franco, se soubesse que o passo era 7a, ninguém me lá teria apanhado. Da parte de tarde lançámo-nos à "Z". Nesta só fiz o primeiro lanço. Cheguei à reunião tão cansado, que não tinha hipótese de prosseguir. Tanto mais que o passo difícil - 6c - ainda estava para vir. O próprio João teve de se aplicar para o fazer: só o venceu á 2ª tentativa. Mas é preciso dizer que a maneira como o fez foi um verdadeiro espectáculo. Tive pena não o ter filmado.
       Quando descemos para o carro já o sol se estava a pôr. Todo empenado como estava, não deixei de recordar  o que o João me tinha dito quando lhe disse que íamos à Meadinha: " Na Meadinha não há nada dado". Para que conste.

        Quanto à marcha, foi feito o trilho da branda da Bouça dos Homens com ínício junto ao portão da via sacra, no Santuário da Sra. da Peneda, ascensão até Portas e ligeira descida até à branda. A volta realizou-se com uma  subida suave até à Penameda Pequena passando, a partir daí, o percurso a descer até à Peneda. Todo o percurso é de uma grande beleza. Não podemos, no entanto, deixar de mencionar o facto de uma extensão significativa ser em calçada salientando, ainda, a descida até à ponte com a passagem junto ao lago. O final do percurso, correspondendo à descida desde a ponte até à Peneda é, simplesmente, deslumbrante quer seja pelos pormenores da calçada, quer seja pela "colagem" do trilho àquele bloco granítico imponente a que chamam Meadinha,  que parece que esmaga toda a envolvência ,  quer seja pelo arvoredo envolvente, ou mesmo até pela chegada final ao santuário da Sra. da Peneda. Fabuloso!!
A Sana sentiu-se indisposta. Por esse motivo o percurso que ela fez, juntamente com a Elsa, foi ligeiramente alterado.
Já de volta para casa visitaram-se os espigueiros do Soajo e do Lindoso.