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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PERAFITA

No Domingo passado ficámos ao pé da porta. Fomos até ao Alto das Madorras e a Perafita no vizinho concelho de Alijó.
Tratou-se de uma actividade para desentorpecer as pernas  realizada num percurso fácil que só foi apimentado pela abundância de água. o trajecto constou a passagem por algumas das mamoas e pela capela de Perafita.
Pela negativa registo o razoável estado de degradação das mamoas assim como o já depauperado estado do espólio do "mini museu " de Perafita. É uma pena aquele património estar assim! Pela positiva saliento a beleza da capela de Perafita.

Boas festas. Bom ano

Manelhttps://picasaweb.google.com/109728965179361561500/PERAFITA?authuser=0&feat=directlink

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ESPINHO BOULDER CONTEST

        Realizou-se no passado dia 18/11 mais uma edição do EBC, que se saldou, mais uma vez, por um grande sucesso. Os atletas do GDC de Vilarelho que participaram neste evento foram: David Carneiro, João Miguel Fonseca e Bruno Carneiro, séniores; Miguel Macedo, Juvenil; e Vasco Ferreira, Infantil. As classificações ainda não são conhecidas, mas sejam elas quais forem, a jornada foi sempre um grande êxito, na medida em que o evento foi uma verdadeira festa desportiva, marcada, sobretudo, por um convívio tão salutar, que mais parecia uma grande reunião familiar.
        Toda a gente ficou com vontade de regressar. Os escaladores portugueses estão a afirmar-se como um grupo cada vez mais unido.
        Parabéns e um abraço para todos.

        Valdemar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A ALDEIA MAIS PORTUGUESA

A interioridade profunda da raia fronteiriça da Beira Baixa encanta qualquer um.
No passado Domingo fomos até lá. O Fernando e a Elsa Couto, o Valdemar, a Dores, a Feliciana, o Manuel Machado e eu.
A idéia inicial era ligar Monsanto a Penha Garcia e fazer, em Penha Garcia, a rorta dos fósseis. Posteriormente iríamos dar um pulo a Idanha a Velha.
A reacção geral obtida  perante Monsanto provocou alguma demora e como consequência propôs-se a alteração da actividade que passou a ser constituida por 3 marchas urbanas distintas. A primeira sendo realizada na aldeia de Monsanto, a segunda em Penha Garcia e a terceira realizada um pouco mais a Norte, em Sortelha. No final da marcha de Penha Garcia caminhámos para o restaurante local, " o Javali " onde, com afinco, nos atirámos a um prato confeccionado com base no dito animal.
Como particularidades desta actividade registo o facto de Monsanto ter sido, em tempos, considerada a aldeia mais portuguesa. Penha Garcia tem a rota dos fósseis, integrada no Geopark Naturtejo,  que nos ofereceu uma paisagem espectacular, um conjunto de moinhos de água em excelente estado de conservação e a vista de um conjunto substancial de fósseis. Penha Garcia e Monsanto são, ainda e por excelência, as terras portuguesas dos adufes.
Relativamente a Sortelha saliento o facto desta aldeia histórica, fortificada, conseguir o feito de não ter qualquer construção recente no interior das suas muralhas e apresentar um razoável estado de conservação.
Penso poder afirmar que toda a gente ficou encantada.

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CAMPEÃ. SEMPRE

      Sempre considerei a Campeã um dos recantos mais pitorescos do distrito de Vila Real e, por isso, até é de estranhar que ainda não tivéssemos feito aí nenhuma actividade. A verdade, porém, é que há já muito tempo que andávamos a pensar nisso. Finalmente surgiu a oportunidade, na sequência de um convite formulado pelos nossos queridos amigos - os Caminheiros de Vila Real. Aconteceu no passado dia 21 e traduziu-se numa jornada memorável, não só pela marcha espetacular, efectuada pelos lugares mais carismáticos da região, mas também pelo lauto banquete com que os Caminheiros nos brindaram.
       Aqui fica o nosso agradecimento ao Caseiro Marques, ao Ramiro, ao Franklin, ao Mateus e ao Maldonado que, além do mais, nos honraram com a sua companhia e nos conduziram num percurso fabuloso.
        Um abraço para todos. Valdemar.

        

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Finalmente, a Meadinha

      A Serra da Peneda é um dos mais importantes sítios de escalada de Portugal (senão o mais importante). Não admira, por isso, que já há muito tempo O GDC de Vilarelho pensasse em visitá-la.   A oportunidade surgiu no passado dia 9.  Havia dois objectivos: o grupo mais numeroso, constituído pela Sana,  pela Elza Pinto, Pelo Manuel Rodrigues, pelo Manuel Machado, pela Leninha, pelo Jacinto,   pelo   Adriano  e  pela Dores realizou uma marcha.
       Para escalar fui eu - Valdemar -  e o João Animado. Fizemos duas vias: a primeira foi a "Queles". Foi nesta via que fiz pela primeira vez um passo de grau 7. Bom, mas importa referir que se não fosse o pedal que o João, generosamente, lá deixou para mim, ainda agora lá estava a patinar. É claro que o João não se livrou de me ouvir, por me ter dito antes que o passo era 6c. Para ser franco, se soubesse que o passo era 7a, ninguém me lá teria apanhado. Da parte de tarde lançámo-nos à "Z". Nesta só fiz o primeiro lanço. Cheguei à reunião tão cansado, que não tinha hipótese de prosseguir. Tanto mais que o passo difícil - 6c - ainda estava para vir. O próprio João teve de se aplicar para o fazer: só o venceu á 2ª tentativa. Mas é preciso dizer que a maneira como o fez foi um verdadeiro espectáculo. Tive pena não o ter filmado.
       Quando descemos para o carro já o sol se estava a pôr. Todo empenado como estava, não deixei de recordar  o que o João me tinha dito quando lhe disse que íamos à Meadinha: " Na Meadinha não há nada dado". Para que conste.

        Quanto à marcha, foi feito o trilho da branda da Bouça dos Homens com ínício junto ao portão da via sacra, no Santuário da Sra. da Peneda, ascensão até Portas e ligeira descida até à branda. A volta realizou-se com uma  subida suave até à Penameda Pequena passando, a partir daí, o percurso a descer até à Peneda. Todo o percurso é de uma grande beleza. Não podemos, no entanto, deixar de mencionar o facto de uma extensão significativa ser em calçada salientando, ainda, a descida até à ponte com a passagem junto ao lago. O final do percurso, correspondendo à descida desde a ponte até à Peneda é, simplesmente, deslumbrante quer seja pelos pormenores da calçada, quer seja pela "colagem" do trilho àquele bloco granítico imponente a que chamam Meadinha,  que parece que esmaga toda a envolvência ,  quer seja pelo arvoredo envolvente, ou mesmo até pela chegada final ao santuário da Sra. da Peneda. Fabuloso!!
A Sana sentiu-se indisposta. Por esse motivo o percurso que ela fez, juntamente com a Elsa, foi ligeiramente alterado.
Já de volta para casa visitaram-se os espigueiros do Soajo e do Lindoso.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

PIRINÉUS



Desta vez foi o Vale de Ordesa.
Nos dias 23 a 26 do corrente, o GDC de Vilarelho realizou mais uma actividade. Fomos aos Pirinéus.
Do projecto constava uma marcha no Vale de Ordesa e a ascensão ao Monte Perdido. No entanto, surgiram alguns constrangimentos de natureza logística que não nos permitiram programar a ascensão ao Monte Perdido. Assim, logo desde o início, decidimos ficar pelo vale de Ordesa.
A actividade de Sexta Feira iniciou-se na Pradaria, tendo prosseguido ao longo do vale do rio Arazas até à famosa " Cola del caballo " com o regresso a realizar-se pela Senda dos Cazadores.

Destaco o facto da Cola del Caballo se apresentar quase sem água ( estava uma " mui pequena colita del caballo " mas, ainda assim, sempre bela).
A mudança de cotas final, na Senda dos Cazadores, que vence um desnível da ordem dos 800 metros, foi feita por aquele trilho íngreme e alucinante que constitui a única hipótese de saída existente no local e que vai desde o miradouro até à Pradaria.
Este último trecho facultou, para alguns, uma belíssima experiência de andar no monte permitindo aferir o estado de diversos músculos e articulações.
A Elsa lesionou-se num joelho ainda junto ao rio. Por isso, a actividade de Sábado foi alterada. De manhã efectuámos a ascensão da Senda de Racon  desde a casa Olivan até à base do circo Carriato descendo pelo mesmo local até á Pradaria.
À tarde deslocámo-nos até ao refúgio de San Nicolas de Bujaruelo onde andámos a "passarinhar um bocado ".
No Domingo, já de regresso a casa, parámos em Burgos onde fomos visitar aquela obra de arte ímpar que é a Catedral. Para o equilíbrio e coesão da actividade juntámos a grandiosidade daquela obra à beleza e imponência da montanha.
Já um pouco cansados com os quilómetros percorridos, e, mesmo assim, com a boa disposição de sempre, resolvemos, como já vem sendo hábito nas "escaladas" de regresso a casa, efectuar uma " reunião ". Desta feita parámos no El Relogero, na Gudiña, onde nos colocaram, à mesa, uma belíssima chuleta de ternera.

Manuel
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

O desfiladeiro e as agulhas

      Quem conhecer bem os Picos de Europa sabe que a subida do Canal de Dobresengros é uma projecto só acessível a atletas com uma óptima forma física e psicológica. Mas, ao mesmo tempo, para esses atletas é também um desafio irresistível. Ora, se há pessoa que adora grandes desafios, é o Adriano. Tendo descido o tal desfiladeiro há dois anos, concebeu logo o projecto de um dia o fazer a subir. Quanto a mim, eu sabia que era apenas uma questão de oportunidade, pois quando se lhe mete uma coisa na cabeça, não há nada que o consiga demover. E a oportunidade surgiu no passado dia 10 do corrente, enquadrada na expedição do GDC de Vilarelho aos Picos. Como tem acontecido quase sempre, houve um grupo para fazer marcha de montanha - constituído pelo Adriano e pelo Manuel Rodrigues - cujo programa era precisamente subir o tal Canal. E, com efeito, tão bem o fizeram que,  além de  concretizarem esse sonho, tiveram ainda o mérito de o realizar em circunstâncias particularmente adversas: começaram a subida pela hora do calor (ao meio dia); e logo por azar, se havia de estar calor foi nesse dia. Como se não bastasse, o Manuel contraíu uma lesão muscular logo no início, tendo feito quase a totalidade da subida bastante fragilizado. Apesar de tudo, estes bravos rapazes, fizeram um óptimo horário e chegaram ao Refúgio de los Cabrones ( Ramon de Luege) ainda de dia.
      Os outros dois dias foram também passados a circundar o maciço central, mas,  como o itinerário previsto não comportava grande dificuldade, acabaram por resultar em passeatas para descontrair. E usufruir. Mesmo assim, pelos meus cálculos, nos três dias fizeram mais de 50 quilómetros.Parabéns aos dois. Foi realmente uma façanha notável.
       A equipa da escalada era constituída por mim, pelo João Animado e pelo João Miguel. Não se pode dizer que fomos tão eficientes como o grupo da marcha, porquanto o nosso objectivo - abrir uma via do GDC de Vilarelho nos Picos - não foi alcançado. Mas não foi alcançado, apenas porque o itinerário que nós  estudámos para abrir a via já ostentava material fixo, indicador seguro de que a via já estava aberta. Assim, tivemos que alterar os planos: em vez de abrir uma via nova, decidimos escalar duas agulhas adjacentes, a Agulha de Bustamante e a Agulha da Canalona, o que fizemos com grande satisfação. ( Em abono da verdade, convém dizer que eu só escalei a Canalona. Quando os meus companheiros de cordada escalaram a Bustamante, eu estava bastante indisposto e não pude acompanhá-los.)
       Quanto à abertura da via do clube, não desistimos do projecto. Apenas o adiámos. E até já decidimos o lugar onde o vamos concretizar: será num pico junto ao Tesoureiro. Provavelmente daqui a um ano.
       Um abraço. Valdemar. 

sábado, 28 de julho de 2012

A Ruta de las Xanas e a Luna de Outubro

         A actividade do passado dia 22 em León e Asturias foi dupla: eu - Valdemar - o João Animado e o Paulo Morais ficámos na Peña del Pincuejo, para escalarmos as vias que nos faltava escalar, duas, pensávamos nós. Na verdade foi a terceira vez que escalámos nesta pitoresca aldeia de Caldas de Luna e tínhamos planeado fazer as vias "El Placer" e "Luna de Outubro". E de facto assim aconteceu. Sem sobressaltos, atirámo-nos primeiro à "El Placer", que terminámos a uma boa hora para ir almoçar, como de facto fomos. Seguidamente escalámos "Luna de Outubro", que para mim teve um significado muito especial, já que foi a primeira vez que tive de fazer escalada artificial - A1 - em grande parede. Mas, para além disso, achei esta via espectacular em todos os aspectos. (Convém confessar que não fiz nenhum lanço a abrir, nem teria pedalada para a maioria deles, em qualquer das vias. O que valeu foi que o João deu mais um festival de escalada, à sua maneira e o Paulo mostrou ser já um grande escalador). Resta  acrescentar que, afinal há no Pincuejo mais uma via que não conhecíamos. Apercebemo-nos disso logo que, ao chegar, vimos duas cordadas nessa via.  Com grande pesar nosso, por falta de tempo não a pudemos fazer. Mas não perde pela demora. Naturalmente poderá vir a ser pretexto para mais uma visita a este lugar
         O grupo de marcha era constituído pelo Manuel Rodrigues e por três elementos do grupo de caminheiros de Vila Real, que nos honraram com a sua companhia, a saber: Henrique Silva, Manuel Bicho e o já nosso conhecido e amigo Caseiro Marques. Tal como estava planeado, fizeram a Ruta de las Xanas, que passa por ser uma das mais bonitas das Asturias ( Picos de Europa incluídos). Há mesmo quem lhe chame a Ruta del Cares  em miniatura. Mas os nossos atletas vieram tão deslumbrados que, provavelmente, não lhe fica a dever nada. O Manuel Rodrigues vai ao ponto de afirmar que até é mais bonita e que é actividade para repetir. Quando isso acontecer farei tudo o que estiver ao meu alcance para ir também.
          A "cerimónia de encerramento" da actividade realizou-se, como já vai sendo tradição, na Bodega D. Simon, em Valdevimbre, onde nos concentrámos num churrasco  misto, acompanhado de quatro ampolas de tinto de León. O João, como de costume, optou pela "cervejola". Desta feita não houve "Rioja".
         Um abraço. Valdemar.
Vista da Peña desl Pincuejo

A aproximação às paredes

Paulo Morais

João Animado

Valdemar e Paulo Morais

Animado e Morais
         Este texto foi escrito em total desacordo com o acordo ortográfico. 

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Manuel Machado e o seu moínho paradisíaco

     Mais uma vez fomos conviados do Manuel Machado, que nos recebeu com a hospitalidade a que nos foi habituando desde há já uns anos. Esta actividade, que é já tradição e tem lugar cativo no plano de actividades da secção de montanhismo do GDC de Vilarelho, ocorreu no passado dia 8 de Julho. O moínho, com as árvores já crescidinhas e frondosas, apareceu-nos como um recanto do paraíso, principalmente depois da bela (mas longa) marcha que bem serviu para abrir o apetite. Quanto ao churrasco ... bem, nem há palavras. Basta referir que o Manuel e a Maria da Luz se excederam  na arte de bem receber e nos proporcionaram um verdadeiro manjar.
     Para não esquecer. E repetir, se tiveres paciência para nos aturar daqui a um ano. Obrigado, Manuel,   e aquele abraço.

domingo, 24 de junho de 2012

A mística de Tresminas

     Mais uma vez tivemos oportunidade de apreciar o encanto prístino de Tresminas. Foi no passado dia 17 que o nosso grupo fez lá um circuito magnífico. Passando pelas incontornáveis minas romanas, fomos a Ribeirinha, Sevivas, Covas e terminámos - imaginem - a admirar os cachorros da igreja matriz. Para quem nunca reparou neles digo simplesmente que vale bem a pena observá-los. Mas devo confessar que, para mim, o ponto mais alto da actividade foi o almoço principesco oferecido pelo Jacinto e pela Leninha.  Estou seguro de que posso falar em nome de todos os participantes, ao deixar-lhes aqui a expressão da nossa gratidão.
     Um abraço. Valdemar.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Maia Boulder Contest 2012


      Nos passados dias 26 e  27 de Maio realizou-se mais uma edição do Maia Boulder Contest. O GDC de Vilarelho participou com  oito atletas de vários escalões. O Miguel Lopes alcançou o 2º lugar em juvenis. A Marisa e a Mónica ficaram ambas em 3º lugar ex-aequo. As fotos estão disponíveis no sítio da Federação, fpme.org.
      Um abraço . Valdemar.

sábado, 28 de abril de 2012

Stanislava Pavlov

    Tal como em anos anteriores, o Centro Social de Santa Senhorinha de Vilarelho realizou no passado dia 22 de Abril uma pequena festa dedicada aos seus utentes, festa essa que é sempre programada para o domingo mais próximo do dia de Santa Senhorinha, padroeira de Vilarelho e do Centro Social. Acontece que, pela primeira vez desde que a referida instituição existe, o dia 22 de Abril foi num domingo. Daí a coincidência das duas festas, a de Santa Senhorinha e a do Centro Social. Foi um evento muito simples: uma missa, um almoço oferecido aos utentes - que foi também partilhado por algumas pessoas que se quiseram associar à festa - e, finalmente, um recital de música coral executado pelo Orfeão da Associação Cultural de Recardães, do concelho de Águeda.
     Eu, que sempre gostei de música coral, estava particularmente interessado no concerto e foi com grande atenção que a ele assisti.      Foi muito agradável. O repertório, que conseguiu ser simultaneamente erudito e acessível a pessoas de todas as condições culturais - o que é um feito notável - foi executado de forma primorosa: afinação impecável, leitura musical rigorosa e sensibilidade estética impressionante. Literalmente um espectáculo.  O mais surpreendente, contudo, foi a direção artística.  Na verdade, este orfeão não tem maestro. Tem - imaginem - uma maestrina. Só por isso já merece ser visto e ouvido, pois,se maestros há muitos, maestrinas são (ainda) muito raras em todo o mundo. Mas as surpresas não ficam por aqui: acontece que esta jovem - de seu nome Stanislava Pavlov - é natural da Sérvia e imigrante em Portugal desde 2006. Detentora de formação académica completa na área da música e da pedagogia musical, possui já um vasto currículum, do qual uma grande parte realizada em Portugal. Mas é patente, a quem estiver mais atento, que Stanislava tem uma outra qualidade importantíssima para uma maestrina: a capacidade de liderança. Assim já se compreende o elevado nível artístico alcançado pelo orfeão.
     Recomendo vivamente este espectáculo a todos os que verdadeiramente gostam de música. E tal vai ser possível brevemente em Tourencinho, por ocasião da festa do Centro Social de Nossa Senhora do Extremo. Eu lá estarei, se Deus quiser.

     Um abraço. Valdemar Chaves.

terça-feira, 17 de abril de 2012

SERRA DA ESTRELA EM ABRIL

Serra da Estrela, 15 de Abril de 2012

Começo pelo que se convencionou ser o fim. Muito obrigado António.
É o meu sentimento pessoal que, sem qualquer dúvida, julgo poder estender aos restantes.
Relativamente à marcha atrevia-me a aplelidá-la de marcha urbana com um suave cheiro a monte. Foi bonito! Foi diferente! Com o Poço do Inferno sempre majestoso independentemente do estado e do aspecto do quadro que o envolve.
Proporcinaste-nos momentos únicos. Vimos um cão imponente abocanhar uma truta e despachá-la nas calmas (e a pobre da bicha desesperada a abanar por todos os lados ) sem manifestar qualquer tipo de consideração com a nossa presença. Não existia mais nada. Era ele e a truta!!

Proporcionaste-nos um belíssimo almoço.














A imponência e a grandeza das sequoias fizeram-me cair na realidade da nossa pequenez. Como é que é possível que tendo passado algumas vezes junto àquele local nunca me tenha apercebido da dimensão e da natureza da joia que nos mostraste?

Entrámos na catedral e fomos confrontados com a grandeza do granito em bruto, crú!
E finalmente, ainda não contente com tudo isto, presenteaste-nos com um banquete a que chamaste lunch.


Gratias ipsum

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fomos até uma nova zona de escalada perto da aldeia de Cabanes, equipada pelo Rui Duarte, é composta maioritariamente por boulders, mas têm algumas vias que dá para matar o vício. Aqui ficam algumas fotos:

Vasco numa via de IV

Valdemar num 6a+

Animado numa pequena variante de 6b+ da via anterior

Vasco na mesma via

Vasco numa via de V

segunda-feira, 19 de março de 2012

O xisto e as trilobites

Lá fomos no Domingo passado até à região de Arouca. Chegados ao local encontrámos uma aldeia aprazível onde ainda existem elementos construidos em bom estado e representativos da arquitectura tradicional do local.
No que respeita ao percurso realizado registo o facto, desagradável, deste padecer de diversas lacunas ao nível da respectiva sinalização. De igual modo, saliento a enorme beleza do trecho que vai da aldeia de Vilarinho ao Vau e daqui  até Canelas.
Fizemos a marcha a partir de Canelas caminhando no sentido do Centro de Interpretação Geológica e Vilarinho. A monotonia e falta de interesse do trecho que vai do Centro de Interpretação Geológica até Vilarinho podem levar à perda da coragem para a realização da distância sobrante, essa sim, de grande beleza e de alguma dificuldade. A primeira vista da cascata e envolvência a partir do miradouro é esmagadora. O Vau é um local de eleição que convida à paragem prolongada e ao relaxamento que nós não pudemos fazer.
A actividade acabou com uma visita muito rápida ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas. Julgo que superou as expectativas.

terça-feira, 13 de março de 2012

A ROTA DO XISTO

Domingo 18 de Março - Marcha na região de Arouca.
Saída às 07:30 horas
Duração estimada - +- 05:30 horas
Trata-se de um percurso localizado dentro da área do Geoparque Arouca a realizar nas imediações da aldeia de Canelas.
Caso não ocorram imprevistos deverá ser feita uma visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas que ( só) tem os fósseis inventariados das maiores Trilobites encontradas no mundo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MONTEIROS

O pecurso realizado foi acidentado e bastante difícil apresentando duas subidas com inclinação apreciável. Foi, ainda assim, adocicado pelos manjares que o Adriano levou - o presunto, as cebolas e o vinho- e que tão bem souberam.
Para mim teve um "interesse especial" o teste de resistência resultante do inesperado aumento da carga da minha mochila.
Trata-se de um percurso a reter e, quem sabe, a redefinir com a passagem da ponte de arame e a travessia a vau do Tâmega. Assim este o permita.
Brevemente serão publicadas as fotos respectivas.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

MARCHA DE MONTEIROS

Domingo 26 de Fevereiro - Marcha em Monteiros
Saída às 08:00 horas.
Duração estimada -   +- 04:30 horas
Percurso ao longo dos vales dos rios Avelames e Tâmega junto à povoação de Monteiros.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Novas Vias de Escalada no Penedo do Alto em Vilarelho




5 novas vias equipadas em Vilarelho, com estas a escola de escalada da Fraga do Alto já conta com 17 vias de escalada, e potencial para muito mais; agora é só escalar e continuar com o trabalho.
                                                                                                                                          João Animado

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Avaria na Dorna

        A marcha do passado dia 12 do corrente ficará marcada pela avaria na carrinha. Foi a primeira vez que tal aconteceu numa actividade de montanhismo do GDC de Vilarelho. Uma fuga de água ia fazendo abortar a marcha, mas, felizmente, conseguimos desenrascar-nos e cumprir os horários tal como estava previsto. Quanto ao percurso, é realmente 5 estrelas. Começa na Dorna, passa em Pereiro de Agrações, Agrações, Frutuoso, (sem chegar a entrar na aldeia) e acaba onde começa, na Dorna. Não é muito grande - cerca de dez quilómetros - mas os percursos pedestres não se avaliam só (nem principalmente) pela sua extensão.
         Actividade para repetir; tanto mais que é aqui ao lado.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Calçada de Alpajares

     Ao chegar a Poiares, no passado 29 de Janeiro, a primeira coisa que procurei foi água. Vi um tanque de lavar a roupa,  completamente cheio, a transbordar. Não tinha torneira. A água caía livremente de um tubo, mas a queda era apenas de uns dois ou três centímetros - a distância a que o tubo ficava da superfície. Esta  circunstância fez-me duvidar da salubridade da água e, por isso procurei, em vão, alguém que me informasse acerca do assunto. Pelo sim, pelo não, enchi o cantil. Não sabia se encontraria mais água e a Calçada de Alpajares exigia uma boa provisão. Demos uns passos e eis que deparámos com duas senhoras. É claro que aproveitei logo o ensejo para me informar sobre a qualidade da água.
    - Bom dia. Por favor, a água do tanque é boa para beber?
    - A que sai do cano é; a que já está no tanque, não. Mas vocês gostam de andar?  O tom em que a senhora - que parecia a mais nova e deve rondar os cinquenta e cinco anos - formulou a pergunta, excitou o meu intelecto; parecia um misto de brejeirice, provocação e brincadeira.
     - Sim, gostamos de andar, retorqui. E com um orgulho incontido: Vamos fazer a Calçada de Alpajares.
     - Pois olhe - respondeu a senhora, no mesmo tom -  faziam bem melhor se nos ajudassem a cavar as nossas vinhas e os nossos olivais. E se calhar ainda se divertiam mais.
     A resposta que no momento me ocorreu foi jurar-lhe que era só dizer onde eram essas terras, que imediatamente todos nós lá iríamos e revolveríamos tudo num instante.
     Agradeci à senhora e começámos a marcha, que se revelou de uma beleza surpreendente. Até vimos uma águia recém-nascida no ninho, no alto de um penhasco.
     Não voltámos a ver a senhora. Mas a  provocação continua a bailar-me na mente. E ainda agora não sei se foi brincadeira  ou repreensão.